A produção da arte na forma social do capital | Marília Carbonari

A produção da arte na forma social do capital | Marília Carbonari

Como podemos explicar que um artista, de qualquer área, não tenha trabalho se, diante de si, há pessoas que querem e necessitam fruir de sua arte? Se afirmamos que a função social do artista é produzir arte, então não haveria explicação para esse fenômeno. O mesmo poderíamos dizer de to- dos os demais trabalhadores; costureiros, médicos, bombeiras, professores, programadoras, biólogos, engenheiras, construtores e a “falta” de trabalho que enfrentam. No entanto, temos artistas de um lado e pessoas com “falta” de fruição artística do outro. Qual a explicação para isso? Este livro, a partir da abordagem da crítica da economia política desenvolvida por Marx, especificamente em sua obra O Capital, propõe um percurso teórico que explique tal fenômeno para além das aparências.

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A teoria do fetichismo em Karl Marx e a educação | Juliane Zacharias Bueno

A teoria do fetichismo em Karl Marx e a educação | Juliane Zacharias Bueno

O presente livro possui como desígnio versar sobre as reverberações do conceito de fetichismo traçado por Karl Marx em O Capital na produção científica brasileira na área da educação. Origina se de uma tese de doutorado defendida no Programa de Pós- graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina, por meio da qual se demonstrou os resultados de uma investigação bibliográfica desenvolvida em duas frentes: a primeira centrou-se no estudo do fetichismo com base na referida obra marxiana e em estudiosos que por ventura pudessem contribuir para a elucidação da temática, e a segunda foi dedicada a um minucioso rastreamento nas publicações realizadas na última década no Brasil, em busca de desvendar o tratamento dado ao conceito na área da educação.

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Classe e sexo: crítica da ordem patriarcal de gênero de Heleieth Saffioti | Joana das Neves Calado

Classe e sexo: crítica da ordem patriarcal de gênero de Heleieth Saffioti | Joana das Neves Calado

Este livro é resultado de pesquisas e estudos realizados no Programa de Pós-graduação em ServiçoSocial da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O objetivo da investigação foi analisar e compreender o que Heleieth Saffioti definiu como“ordem patriarcal de gênero” e suas relações com o sistema capitalista. Discute-se as articulações entre a universalidade do fenômeno – a classe em interação permanente com sexo/gênero-raça/etnia, formando um imbricado “nó”, segundo a referida autora. É a partir do conjunto dos escritos das obras cardinais de Saffioti que partimos para uma análise crítica dos princípios diretivos do designado feminismo marxista. Espera-se contribuir com uma teoria que possa assessorar nas formulações estratégicas para um salto revolucionário, que em nosso entender deve ir ao cerne do que constitui as leis universais do sistema capitalista.

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O capital financeiro no ensino superior brasileiro (1990-2018) | Allan Kenji Seki

O capital financeiro no ensino superior brasileiro (1990-2018) | Allan Kenji Seki

Neste livro, Allan Kenji Seki examina a formação dos oligopólios de Ensino Superior no Brasil, tomando-os como expressões de concentração e centralização de capitais em relação com capitais financeiros. Esse processo perpassa as alterações legais e transferências de fundos públicos para o fundo de acumulação de capitais. Destaca-se nessa seara o papel do Estado no direcionamento da mercantilização e da privatização da educação nacional. O autor discute o modo pelo qual programas como o FIES e o Prouni foram combinados para forjar uma política estruturada de transferências de riquezas para os capitais e, inclusive, criar as condições sociais necessárias para a entrada, nessas corporações, dos fundos e bancos de investimentos – que, a partir de 1998, passaram a fazer parte da dinâmica do Ensino Superior.

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Conquistando corações e mentes | Letícia Cristina Bizarro Barbosa

Conquistando corações e mentes | Letícia Cristina Bizarro Barbosa

Ao longo da minha atuação no campo de trabalho com projetos sociais internacionais e pesquisa com organizações sociais, vi que aspolíticas de cooperação internacional e o fomento dado pelas agências de assistência externa, como a USAID e a NED dos EUA, influenciam nas políticas públicas, nos projetos sociais e no direcionamento do senso comum, opinião pública no âmbito da sociedade civil organizada. Organizações que trabalham e influenciam a opinião pública e o comportamento político, projetos sociais, de desenvolvimento local, de direitos humanos ainda são pautados pela agenda internacional de agências governamentais de países centrais na economia mundial.

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Arte, ensino, utopia e revolução | Jair Diniz Miguel

Arte, ensino, utopia e revolução | Jair Diniz Miguel

A Modernidade é a transitoriedade,
a fugacidade, a contingência, a metade
da arte, em que a outra metade é a
eternidade e a imanência…

Charles Baudelaire

O estudo de períodos de transformações agudas, como épocas revolucionárias, requer focos que, muitas vezes, podem reduzir o alcance da pesquisa. Na área de história da arte, não é diferente. Os eventos que formaram a Revolução Russa são de grande interesse para os estudiosos da modernidade, tanto em termos críticos como apologéticos. Esse momento acabou por influenciar grande parte do que se fez posteriormente no século XX em diversos países, nas mais diversas áreas, marcando um contexto diferenciado de se ver e compreender o mundo.

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Duas estrelas e dois projetos de hegemonia | Eric Araujo Dias Coimbra

Duas estrelas e dois projetos de hegemonia | Eric Araujo Dias Coimbra

Esta obra a partir da teoria gramsciana, relacionando-os com a concepção analisou os conceitos de partido, hegemonia e socialismo teórica e a experiência prática do Partido dos Trabalhadores – PT (Brasil) e do Bloco de Esquerda – BE (Portugal), no contexto nacional e internacional. Não tivemos a pretensão de fazer uma análise historiográfica, até porque isso demandaria outra pesquisa. Elaboramos um breve histórico e uma rápida contextualização dos partidos, mas focamos a pesquisa em alguns aspectos da história recente do PT e do BE, fundamentalmente as últimas convenções, campanhas e compromissos políticos assumidos nacional e internacionalmente.

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As transfigurações da educação na teoria de Florestan Fernandes: escola e socialização política na formulação estratégica da revolução socialista – Ricardo Scopel Velho

As transfigurações da educação na teoria de Florestan Fernandes| Ricardo Scopel Velho

Vive-se num tempo histórico nebuloso. A perspectiva da classe trabalhadora em luta pela sua emancipação parece se esvaziar diantedas ilusões com o mercado e do crescente individualismo. Uma onda conservadora tomou as ruas do Brasil ao afirmar que o culpado pelas mazelas sociais é o governo e não as relações sociais de produção capitalistas.

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UMA CAIXA DE PANDORA: CRÍTICA À EXPANSÃO DO ENSINO SUPERIOR CATARINENSE NO PERÍODO 1960-2010 – Maurício José Siewerdt

UMA CAIXA DE PANDORA: CRÍTICA À EXPANSÃO DO ENSINO SUPERIOR CATARINENSE NO PERÍODO 1960-2010 – Maurício José Siewerdt
A alternativa encontrada pela classe dominante catari- nense para a reprodução da força de trabalho em nível superior foi por meio do ensino pago, e com professo- res subordinados ao regime de trabalho celetista em instituições municipais fundacionais públicas de direito privado, aglutinadas em torno da Associação Catarinen- se das Fundações Educacionais (ACAFE). No entanto, com a concessão desenfreada para a implantação de IES particulares pelo CNE a partir dos anos 1990, impli- cando o aumento da concorrência intrassetorial, as IES ACAFE, que até então gozavam do monopólio da ofer- ta de seus serviços, acabaram subordinadas à Lei do Valor. Nessas condições, a relativa autonomia adminis- trativa às legalidades do ser do capital é inversamente proporcional à realização da autonomia da instituição e da atividade docente. Conclui-se que essa concorrên- cia põe tanto os dirigentes como
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A CAMINHADA DE LUTA DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS RECUPERADAS – Maria Alejandra Paulucci

A CAMINHADA DE LUTA DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS RECUPERADAS – Maria Alejandra Paulucci

Este livro trata das características do movimento de empresas recuperadas pelos trabalhadores (ERTs) no Brasil, Argentina e Uruguai, em especial os desafios enfrentados por essas empresas para sua sobrevivência. O foco aqui são as relações de força que se desenvolvem junto com o movimento e a análise recai sobre as políticas públicas aplicadas pelos distintos governos, as relações que se estabelecem com as organizações e movimentos sociais, com os sindicatos e as universidades, além das alianças e parcerias engendradas entre as ERTs no âmbito regional, nacional e internacional. Para o caso brasileiro, foram tomadas como referência 5 ERTs localizadas em Santa Catarina e, para o tratamento das experiências argentinas e uruguaias, utilizaram-se pesquisas empreendidas em ambos os países.
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