Capitalcracia – A crise como exploração e degradação | Valcionir Corrêa

Capitalcracia
A crise como exploração e degradação
Autor – Valcionir Corrêa

Sinópse
A intensificação da exploração dos trabalhadores é a saída construída pelo capitalismo no contexto de sua crise estrutural. Com a reestruturação produtiva adotada, fica evidente a precarização das condições de trabalho com a regressão dos direitos sociais e trabalhistas, o aumento de doenças físicas, de distúrbios emocionais, de casos de acidentes e mortes decorrentes do processo produtivo. Com a ascensão total do capitalismo, estes problemas se tornam mais recorrentes e equalizam-se mundialmente com o acirramento da concorrência comercial. A estratégia adotada da obsolescência planejada das mercadorias, para aumentar a rotatividade consumista, se torna a prática atual de extração da mais-valia, contribuindo com a intensificação da degradação dos trabalhadores e do meio ambiente. Desse produtivismo, o aumento da poluição é sua consequência e o mundo único se consolida com a economia mundializada, ou seja, poluindo nos EUA ou na China não faz a menor diferença por se tratar da mesma atmosfera. Neste contexto da globalização neoliberal, os imperativos da expansão e acumulação capitalistas se revelam enquanto um Sistema Capitalcrático, ou seja, uma configuração decorrente da síntese de um poder da classe economicamente hegemônica com sua totalização política, enquanto um império de classe na ordem mundial. Assim, o Estado moderno, enquanto instância política que legitima o interesse da classe burguesa, se mostra indissociável do capital e se consolida, de vez, em uma capitalcracia (poder do capital) e não em uma democracia (poder do povo).

Sobre o autor
Valcionir Corrêa é Doutor em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com estágio doutoral na Universidade Nova de Lisboa (Portugal). Atualmente, está como Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da UFSC (Subst.). Atua como pesquisador, extensionista e técnico no Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO/CFH/UFSC) e no Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia (LEFIS/UFSC/SED).

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